segunda-feira, 31 de maio de 2010

Teorias

Estava eu e minha xícara de café,aqui dando uma olhada nas noticias de hoje,lendo meus e-mails,meus recados e vendo os inumeros anuncios com sugestões para o dia dos namorados.
E me fez lembrar de uma conversa que tive ontem com uma amiga.

Ela dizia que estava cansada de ficar sozinha e que não aguentava mais não namorar. Disse a ela que ela continuava sozinha porque era do desejo dela. Ela relutou e disse que eu não sabia de nada. E o fato é que por muito tempo pensei como ela.

Mas quando alguém se sente sozinho ou está descontente com a vida, muitos especialistas costumam sugerir uma checagem sincera da vida emocional e afetiva. As perguntas :

"por que estou sozinho?",

"porque não consigo encontrar alguém para mim?"

passam então a ser substituídas por:

"o que fiz com minha vida?",

"que pessoas eu encontrei?" e

"quais eu não me permiti encontrar?",

"o que estou buscando?",

"quem estou realmente buscando?", ou mesmo

"quero ter alguém neste momento em minha vida?".

E a verdade é que todas as escolhas que fazemos estão sempre ligadas a nossos desejos, sejam eles conscientes ou não.

Se hoje temos alguém a nosso lado que não nos satisfaz, ou que nos traz algum sofrimento, certamente esta pessoa atende a alguma outra necessidade que talvez pouco percebamos, mas que no momento é a mais importante e a mais forte. Se não temos ninguém a nosso lado pode ser porque, de alguma forma, preferimos isso; ou por medo, ou por egoísmo, ou por achar que ninguém é bom o suficiente, ou por algum outro motivo de que nem temos consciência ainda. Mas é sempre uma escolha NOSSA.
Ninguém está fadado a ficar sozinho.A solidão afetiva é uma escolha pessoal como a maior parte dos caminhos que tomamos na vida. Ela não é obra do acaso ou da falta de sorte. A gente escolhe estar sozinho ou acompanhado baseado no nosso entendimento daquilo que é melhor para nós e daquilo que não vai nos fazer sofrer.

Disse essas coisas para minha amiga, mas acho que no final das contas quis dizer foi mesmo para mim.
Ficar sozinho é bom, mas entre uma e outra, até porque sozinho,sozinho mesmo a gente vai sempre estar por mais que esteja agarrado em alguém...
Tento me convencer todos os dias de que as histórias (im)possíves e (ir)realizavéis que escolho ou invento são mesmo apenas fruto da minha mais íntima vontade. Se uma pessoa sempre projeta sobre o que não pode ter, no fundo ela não pode querer ter, certo? Da mesma forma que a conversa, acho que talvez também seja para mim, e apenas para mim.
A gente só não vê se não quiser. No fundo, é simples assim!

Engraçado é que se eu realmente lesse tudo o que eu escrevo minha vida seria mais leve, feliz.Se eu seguisse meus conselhos... Ahh, se eu seguisse os meus conselhos, não trocaria tanto os pés pelas mãos, não me envolveria em situações que não são aquelas que quero pra mim.

Teoricamente a gente sabe de tanta coisa né?Tudo faz sentido do ponto de vista racional, mas é que,na vida a gente sente as coisas diferente mesmo. Tenta racionalizar e não consegue. Tenta objetivar(ou objetificar),mas se sente apenas vazia.

Tenho que assumir sou viciada em seriados.Principalmente aqueles seriados adolescentes.Eu adoro!!!
Já segui todos os que vocês possam imaginar,desde "Barrados no Baile"(já faz tempo né!rs) até "Gossip Girl". Assistindo outro dia um episódio de Gossip Girl,
Lá pelas tantas a Blair, em diálogo com o Chuck, diz a ele:


"Acabei de perceber que superar você não é ficar com qualquer um ou fingir que não aconteceu. Nós nos amamos. E você partiu meu coração... (...) Eu vou beijar alguém algum dia e, quando eu fizer, será por mim."

"Que quando eu fizer, seja por mim!"

Acho que o universo seria muito mais interessante se a gente fantasiasse menos e vivesse mais as histórias possíveis que as da fantasia da gente. Mas eu sempre quis o extraordinário... e, sim, eu não consigo pensar que ele nasce da pressa e da exasperação de quem quer viver tudo acelerado e agora!







Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma!

Beijo

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