quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Terapia


Eu sou Absolutamente a favor de terapia(confesso que nem sempre foi assim).
Acho que o Lula e a Dilma poderiam criar o Bolsa-Psicólogo para a população ter acesso a um tramento digno de saúde.
Porém, muita gente é contra sem nunca ter colocado os pés em um consultório.

Tenho uma amiga que acabou de terminar um relacionamento. O namorado terminou o namoro de quase cinco anos, sem dar muitas explicações.
Ela, depois de ficar mal, claro, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
Graças a Deus! Por outro lado, fico apreensiva quando ela diz que "não precisa e nunca vai precisar de terapia", sem nunca ter tentado saber como é.

Muita gente tem preconceito e acha que terapia é para "louco", para "gay", para quem está "depressivo", para quem é "bipolar". Pura bobagem.
Embora nos casos de depressão ou algum outro transtorno,a ida ao psicologo seja indispensavel.
Terapia é algo caro, muito caro, mas com um retorno garantido.
É a chance que a gente tem de cavar coisas que ficam lá no nosso subterrâneo, bem escondido, de descobrir e enfrentar nossos medos, de aprender a perdoar, de tentar mudar conceitos e defeitos.
E engana-se muito quem diz que "terapia" é pra quem não tem amigos.
Ter amigos é fundamental e indispensável. Mas não substitui terapia.
Quem já fez, sabe do que estou falando.

Existem segredos, processos internos que nem para o nosso melhor amigo conseguimos contar. A terapia tem esse papel de arrancar coisas da gente.
Lembro da cena de um filme,mas não me lembro o nome dele,sobre dois adolescentes que acabam de saber da separação dos pais, na qual um garoto de 16 anos, totalmente avesso a ir psicólogo, acaba aceitando e marca uma sessão.
De cara, ele diz que "não tem nada para dizer"... pára, em seguida, desaba a chorar. E isso é bem comum.
Conheço amigos que indiquei para o minha terapeuta que passaram exatamente por essa cena: chorar logo depois de dizer "o que estou fazendo aqui?".
Eu mesma já passei por isso.

Tudo isso, para dizer aqui, no Blog, que eu gostaria muito que as pessoas reavaliassem a ideia de ir a um psicólogo.
Não custa nada marcar uma sessão (a primeira costuma ser de graça) e tirar melhor as conclusões.
Quanto ao preço, eu costumo dizer que esse dinheiro é um investimento na gente, como um plano de previdência emocional.
Nossa mente agradece!



Beijo

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